Bob Dylan e o prémio Nobel da Literatura
(Mensagem recebida)
Sabe que, meu caro admirador de mim como sou,
sabe que, Santo Deus, estava eu às voltas com papéis e papéis (tantos papéis,
vida minha, só papeis), quando alguém (quem não me lembro, tantos são os seus ciúmes, vida) me soprou: o prémio
Nobel da Literatura é para o Bob Dylan. Caiu-me a franja aos trambolhões (coitados dos meus olhos grandes), pode lá ser,
interroguei-me: tu queres ver que hoje ainda vão ser entrevistados o Sérgio Godinho
e o Jorge Palma? Estou a brincar consigo, meu adorado pensador, estou a brincar,
mas bem que lhe pergunte: o Sérgio e o Jorge são pares (aqui no burgo luso) no
tipo de literatura do Bob, verdade? Não? Homessa! Adiante. Se eu gosto da música e da poesia do Dylan? Então não! Quando permito que o passado e o futuro se dissolvam, em imaginação, no imediato do momento presente, então o próprio "presente" expande-se, acudam, para se tornar um campo envolvente de presença, vibrante e viva... Sou assim, inteligente e perspicaz, única e linda, céus, que se há-de fazer!
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