Que me diz da vida selvagem em Lisboa?

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(Mensagem recebida)
Aprecie só, meu admirador de mim única e sábia e linda, aprecie só a imagem que lhe envio. Viu? Apreciou as riscas e o tom azul das penas? Sim, já viu, já apreciou, óptimo! Agora olhe para a sua esquerda. O padrão das penas - azul - é idêntico ao padrão do meu desenho que dá vida a esta página? O gaio é provavelmente a ave mais inteligente (aqueles olhos grandes) e catita e elegante e com uma capacidade de aprendizagem impressionante? É o que eu estou a ler no seu pensamento? Olha a novidade, como se eu não soubesse! Adiante que me sinto ficcional. Então, ontem, foi assim. Gostei do dia. Andei atarefada (ups, sempre fada), cansei-me e bebi água fresca a torto e a direito, calores meus; já no fim do dia, depois de um bom banho (retemperador) sofá branco para que te quero, aninhei-me embrulhada na minha elegante túnica azul de punhos vincados, há quanto tempo a não vestia: e vai de apreciar esta curiosa leitura da cidade de Lisboa. Se tiver tempo, meu caro admirador de mim, demore-se nas qualidades daquela ave inteligente. Céus, por amor dos deuses, que se passa consigo? A minha túnica azul de punhos vincados deu-lhe volta à cabeça? A minha soberana túnica azul revela mais do que esconde? Sério? Ui, ui, o misterioso encanto da minha túnica azul, vida, ela tem poderes mágicos, bem eu vejo daqui. Calma, beba água fresca, acalme-se da forma que bem entender, isso passa. Mudando de assunto: que me diz da vida selvagem em Lisboa?

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