Da Leveza: Céus! Eu sabia!
(Mensagem recebida)
Estou a ler, meu caro e estonteado admirador de mim (todos e cada dia e ainda mais um), estou a ler, dizia eu, pela segunda vez (leu bem, isso) "Da Leveza". Então não é que não tinha atentado, não atentado, atentado não (hoje gaguejo por tudo e por nada, às tantas ainda me sai um hã, hã, hã daqueles, vida), adiante, digo, não é que eu não tinha reparado no primeiro parágrafo da Introdução? Santo Deus! Ora leia: "Nunca vivemos num mundo material tão leve, fluído e móvel. Nunca a leveza criou tantas expectativas, desejos e obsessões. Nunca fez comprar e vender tanto. Nunca, como escrevia Nietzsche, soou tão perto dos nossos ouvidos: "O que é bom é leve, tudo o que é divino corre sobre pés delicados". Bem que lhe pergunte, meu caro: se eu sou leve e se tenho os pés delicados, o bom e o divino são e correm em mim? Da Leveza: Céus! Eu sabia!
Adenda
Pés delicados os meus, meu caro, hum, lembra-se dos meus nanos?
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