O que for será bom, porque só é bom aquilo que é

É assim e pronto"... Com esta expressão, alguns (e algumas), com ar enfatuado dentro de fatos e adornos, querem mostrar que sempre a razão lhes assiste, são (julgam ser) donos (e donas) da verdade. Grande coisa há-de ser o ter sempre razão, até moda já é, seja: massa (paletes) de gente pronta a julgar isto ou aquilo (ui os telhados de vidro!), gente sempre de dedo apontado, sempre são os outros, só os outros é que têm de acertar o passo, raio de ladainha, só sentenças. Cá para as minhas bandas está decidido: nada de améns e nem de santasmarias e nem de deusnosacuda. Antes, sempre que podia, escoiceava a eito, mas reconheço (sim, reconheço), reconheço que a brandura sem receios (embrulhada em silêncios e sorrisos e fibra firme e simpatia elementar) resulta mais, é preciso dar tempo ao tempo, o tempo sabe o melhor: é atrás do navio que os ventos assobiam, o dia e a noite nunca falham, e o que for será bom, porque só é bom aquilo que é.

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