Nano-objectos, foi mesmo o que li?!


Em corrida, ligeiro quanto baste, se lê este curioso livro (mais um de muitos: escritos em muito pouco tempo) de Gilles Lipovetsky.
No capítulo III ("O micro, o nano, e o imaterial") podemos aproximar-nos da conquista do nanomundo, assim: "A era hipermoderna é contemporânea da exploração dos universos liliputianos, da intervenção sobre o mais leve que o leve, sobre as entidades do minúsculo à escala do "nano", ou seja, do milhar do milionésimo do metro. A velha palavra de ordem "small is beautiful" encontra uma apoteose absoluta no "small bang", que, resultante da combinação do avanço da informática, das nanotecnologias, da biologia e das ciências cognitivas, é capaz de fabricar nano-objectos com várias finalidades". E também: "Ainda que a definição exacta de nanotecnologias seja objecto de debate, não há dúvida que está em movimento uma revolução de primeira grandeza, cujas aplicações já chegaram a domínios muito variados e que, mais tarde ou mais cedo, modificará as nossas maneiras de viver, de proteger o ambiente, de produzir, de consumir, de tratar. Com a nanorrevolução, a medicina está a transpor uma nova fase. Há investigações em curso que visam fabricar nano-robôs capazes de realizar diversas tarefas médicas: detecção rápida das doenças e anomalias celulares, reparação e "vigilância" das células, nanocirurgia...". 
Pois sim, o livro lê-se ligeiro: é como quem diz! A verdade é que, aqui chegado, ri e sorri de verdade, e optei por parar e reler "Nanice?! Foi o que disse?... O riso e o sorriso (conheço um sorriso que sempre viaja com "hã, hã, hã" a tiracolo), o riso e o sorriso, dizia, são uma coisa muito séria, tenho a certeza: seja eu ceguinho de gota serena se não tenho.
Nano-objectos foi mesmo o que li?!

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