"Tio Patinhas, o Tostão Fatal e a Teoria das Catástrofes"


"O que é que têm em conjunto o Tio Patinhas, o pintor surrealista Salvador Dalí, a queda do Império Romano e os reflexos de luz numa chávena de chá?"
Respostaaqui.

(Mensagem recebida)
Gosto, meu caro ciumento da minha beleza, gosto de rever o sovina Tio Patinhas, mas que ele tivesse a ver com a Teoria das Catástrofes do René Thom, vida, vou ali e já volto! Se vou estudar o que aconteceu com a simulação do papel do Tostão Fatal? Então não! Claro que sim, adiante. Acontece que tenho andado com uma dor de cabeça muito estranha, algo me escapa, não interessa, vou fazer de conta, talvez (Deus queira!), talvez não seja o que eu sinto, adiante. Sempre lhe sussurro ainda o tema do texto que venho rabiscando no meu caderninho argolado, ei-lo: "O EU desperta pela graça do TU". Não está a perceber nada, mesmo nada, nadica de nada? Olha a novidade! Bachelard e Buber já trataram este tema? Foi o que disse, o que ouvi? Céus, que sábio me saiu, meu caro, que surpresa a minha! Está a pensar que a "graça do TU" sou eu, e não é que acertou? Seja: a "graça do Tu" (que sou eu) desperta o seu Eu...

Adenda (nova mensagem recebida)

Cá estou de novo, meu caro, cá estou sem palavras. Porquê? Ora essa, porquê! Vamos à explicação. Rapinei (já nem sei onde) a imagem que lhe envio e que se aproxima da explicação de "topologia suplementar", seja: intuitivamente e de forma simplificada os pontos interiores de um conjunto contínuo são pontos regulares e os pontos que formam a sua fronteira são pontos catastróficos... Céus, olhe só neste seu écran, olhe só o meu desenho de fundo. Verdade ou não, meu admirador, que os pontos regulares (na imagem que lhe envio e no meu desenho rabiscado) estão rodeados de pontos que têm a mesma aparência qualitativa (neles nada ocorre), tudo segue em continuidade. Verdade, sim?! Óptimo. E, espanto meu desfranjado, mas não é que nos pontos de fronteira (ou catastróficos) acontece sempre algo novo e diferente! Pois aí tem, meu estonteado com o meu saber, aí tem, registe: "a distinção entre pontos regulares e pontos catastróficos é preliminar não só à teoria das catástrofes quanto a qualquer disciplina que estabeleça descrições sobre qualquer forma teórica"... Adiante. Sabia, a propósito, que há (diz René Thom) sete (isso, sete) rupturas ou catástrofes elementares (morfologias ou formas), às quais foram dados nomes muito plásticos e intuitivos? Não sabe, olha a novidade, não sabe e não é nada que me surpreenda. Mas tem bom remédio, procure, quem procura, encontra. Aqui fica um adiante suspirado: os meus desenhos rabiscados são exemplo da teoria das catástrofes, Santo Deus, por esta é que não estava à espera, estou sem palavras

Adenda
Teoria das Catástrofes (aqui aqui), e a teoria a partir de uma pena: o incrível poder da concentração e do equilíbrio instável.

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