Nem mais! Quem souber que explique


Nem mais! Quem souber que explique.
É necessário recapitalizar (com dinheiro público, dizem que com muitos milhões de euros) e reestruturar (aumentou-se o número de gestores) a Caixa Geral de Depósitos; seja, há que imprimir rigor (e eficiência e resultados) à nova gestão, e duas medidas se perfilam: (1) nomear uma comissão parlamentar de inquérito: não é oportuna, só iria complicar - diz-se - (registe-se a diferença de atitude - dois pesos e duas medidas! - relativamente ao BPN, ao BES e ao BANIF); (2) e, neste "tempo novo" da CGD, zás, nem mais, os salários dos gestores da Caixa deixam de estar limitados
Nem mais! Quem souber que explique.

Adenda (mensagem recebida)
Concordo, meu caro admirador de mim (mesmo quando me zango), concordo consigo: há algo que tem que ser explicado (andam por aí muitos "ses" à solta) sobre a recapitalização e sobre a reestruturação da CGDepósitos.
Adiante... 
Tive agora acessoeste documento (fixe as linhas 899 e 922 e seguintes) - de 31 de Maio de 2016 - sobre o futuro próximo da ADSE; e, vá lá, cedo e concedo. tenho que reconhecer a sua capacidade de antecipar: acabei de reler esta sua opinião - de 16 de Janeiro de 2013 - ...

Adenda (ligeiramente a propósito)
O PS que se cuide: "é por aí que o gato vai às filhoses"!


"O fantasma do défice subsiste e até o Presidente já admitiu um Orçamento Retificativo. Se não for ao IVA, onde é que se pode ir buscar dinheiro?

Não vai ser ao BE que vai perguntar onde é que se vai buscar dinheiro para cumprir uma meta na qual não acreditamos. Os tratados exigem-nos que tenhamos o défice abaixo de 3% e o que estamos a discutir é se esse défice é de 2,2%, 2,3% ou 2,5%. Para o país qual é a diferença de ter um défice de 2,2% ou 2,7%? O que é que muda? Os mercados vão ficar em pânico? Nada! É puro radicalismo, obsessão e fanatismo de quem está a olhar para um quadrinho. Agora olhemos por outro prisma: o que é que o país consegue fazer com os 700 milhões que fazem a diferença entre 2,2% e 2,7%? Quantos subsídios de desemprego a mais é que se pagam ou quantas políticas de investimento é que conseguimos ter?" (aqui)

Eis que uma das ditas excelentes deputadas do "acabe-se com a água" (que leviandade!) marimba-se para o pagamento da dívida e advoga o calote aos credores: só assim (e apenas por isso) se entende a tolice descaBElada (atente-se no sublinhado)... O resto da entrevista é mais do mesmo, ponto. 

Adenda (post-it recebido)
Sabe que mais, meu caro? Chega de politica: divirta-se e ria...

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