Céus, quanto vale um beijo!

Como é que o conhecimento dos nossos sentimentos e das nossas emoções, a capacidade de colocar esse conhecimento em palavras, bem como a capacidade de o perceber (por empatia) nas mensagens subtis (emitidas por um alguém especial) transformam as nossas emoções em inteligência? Trauteava eu esta questão, quando (mais uma vez sem se fazer anunciar) a excelente e única fada sábia que (diz ela) tem tido umas insónias (zitas) me invectivou: está a falar de mim? A falar de si, perguntei, a falar de si, porquê, acaso sabe a resposta à questão que eu estava a trautear? Não se fez de achada. Eu sou a resposta, meu caro admirador ciumento, sou assim, conheço-me e sinto-me, ponho tudo o que sou no que digo, e percebo todas as subtilezas das suas palavras e gosto e gosto e gosto. A propósito de gosto, continuou, olhe só este quadro de Gustav Klimt (1907-08), céus, quanto vale um beijo! Virou a conversa a seu jeito, não pude deixar de lhe dizer, enquanto a olhava, estava linda de viver. Recuperou peso e curvas, está linda e perfeita, sussurrei. Ela sorriu e ciciou: vamos ler em conjunto este texto e depois aferimos a qualidade dos seus quatro pês?

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