Quero que tu sejas

A expressão “Amo-te, quero que tu sejas” é atribuída a Santo Agostinho. Tomáš Halík retoma-a para, depois de vários livros acerca da fé e da esperança, se centrar, aqui, na relação entre fé e amor. “Deus talvez não esteja interessado naquilo que nós pensamos acerca da sua existência, mas em se nós o amamos. Contudo, o que significa “amor a Deus”? Deus não é um “objeto”, por isso também não pode ser “objeto de amor”. Portanto, o Cristianismo relaciona, de forma irrevogável, o amor a Deus ao amor às pessoas. Aquele que afirma amar a Deus, que não pode ver, e não ama o seu irmão, a quem vê, é mentiroso, diz a Escritura. Eu conheço pessoas que não se atrevem a acreditar que Deus existe; apesar disso, desejariam sinceramente que Ele existisse. Conheço outras pessoas que estão firmemente convencidas da existência de Deus; contudo, têm uma tal ideia dele que, na verdade, prefeririam que Ele não existisse. Quais destes dois tipos de pessoas estão mais próximos de Deus? Todas as reflexões contidas neste livro giram, de facto, à volta desta frase.
Retirado daqui.
Aditamento
Nem de propósito!
Adenda (post-it recebido)
Tentava ontem (sem sucesso) escrever um poeminha: "à noite/desta janela/vejo as estrelas.../ vejo as estrelas e vejo-te nelas" e caiu-me do ar o Isao Tomita (de novo, outra vez!). Percebo agora o porquê. Tinha o ver com o "quero que tu sejas, verdade? Tinha pois não tinha?

Comentários

  1. Leituras a não perder, começando, talvez, pela "Noite do Confessor", todos da Paulinas Editora.
    João Dias

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  2. Leituras a não perder, começando, talvez, pela "Noite do Confessor", todos da Paulinas Editora.
    João Dias

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