Já ouviu falar de epigenética? Não?! Que novidade!
Carta recebida
Pois sei, meu caro, claro que sei, seja, não
sabe que a imagem (que lhe envio) mostra uma hélice de ADN, olha a novidade, que surpresa a
minha nenhuma! Tinha que ser, sempre o mesmo, tenho, sim tenho, tenho um
vestido com aquelas cores, esse, esse mesmo, o do poeminha "Frágil de
ser tão importante: acender uma chama/digo/fazer dois ou mais versos/para alumiar/no teu olhar um sentido/ acender uma chama/digo/fazer quatro ou mais versos/para alumiar/as curvas do teu vestido". Porque é que lhe envio a imagem? Ora essa, porque me apetece. Nada disso, estou só a brincar, hoje é dia visitar a liberdade, mas antes vou passar os meus olhos (únicos e grandes e pesquisadores e sábios) por esta espantosa obra de Jean-Baptiste Lamarck. Porquê? Homessa, porquê, a sua mania dos porquês, nunca mais cresce, vida, franja minha. Porque (às tantas, digo eu que sei sempre do que falo) o Lamarck tinha razão, já ouviu falar em epigenética? Não?! Que novidade! Céus! Finaram-se os pontos de exclamação, engalfinharam-se os parênteses, os pontos finais estão nas lonas e só tenho uma vírgula, fico-me por aqui...
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