Somaestética: "viver bem exige um sentido da beleza"
Quando menos se espera, acontecem coisas e ideias novas.
Seguir esta entrevista (2007), ler este artigo (2010) e, depois de espiar a sinopse, ter a possibilidade de (com o
cursor) explorar pormenores estéticos na capa deste livro (2012), vale bem uma
hora (ou mais) num domingo de Fevereiro (com sol e chuva e calor e frio).
Richard Shusterman: um nome a fixar.
Adenda (mensagem recebida)
Adenda (mensagem recebida)
Olá, meu caro e atarantado admirador, passou
bem o dia de ontem? Espero bem que sim. Ontem o meu dia foi normal, acho que correu
bem. Se o dia de hoje está a correr bem? Nem lhe digo e nem lhe conto. Este
tema da somaestética deu uma achega confortante, fala de beleza, fala de mim
(surpresa, hoje vesti aquele fato às riscas, tão feminino, céus). Uhm... está a
sorrir? O meu caro admirador de mim parece estudar afincadamente os registos e
as opiniões que possam dar uma pista para o sentido originário ou para a
finalidade última da vida, e depara-se sempre com constatações comuns. A
verdade é universal. Será? A verdade, verdadinha, é só uma: sentimos vontade de
estar juntos, participamos de momentos de verdade e contemplamos a beleza que
vem de dentro e do melhor de nós. É muito mais do que um corpo ou uma cara
bonita. Aceito que os corpos, sendo belos, são uma porta de entrada mais
preciosa e agradável de ser-aí em verdade. Forma, traço, beleza, mente, aura,
verdade: a unidade, a perfeição. Já me esquecia. Acabei de ler o texto "Pensar através do corpo"; e, vida minha, desde as primeiras linhas que um diálogo de um filme que eu cá sei, me não larga. Adiante. Também acabei de ler um livro do Mia Couto. Deixe-me transcrever-lhe um pedacinho de "estrelas desenterradas": "... quando viaja num rio D. Bianca vê o Tempo. No desfile da corrente ela contempla aquilo que nunca regressa. Para nós, contudo, o tempo é uma gota de água: nasce nas nuvens, entra nos rios e nos mares e volta a tombar na próxima chuva. A foz do rio é a nascente do mar." E agora, tchátháchá: adoro rever estes dois (que lindos) e delicio-me e derreto-me com o poema da página 112... Não conhece o poema da página 112? Não sabe do que estou a falar? Olha a novidade, que surpreendida estou, olhos meus!
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