Ecos de mim
São
traços
as
marcas que deixo
que
deixo diante de mim e atrás de mim
e
tanto à minha direita como á minha esquerda
São traços
em
cada instante que passa
todos
os dias tenho uma impressão diferente
e
é dessas minhas impressões que deixo um traço
São
traços
que
determinam o futuro
do
meu percurso dos meus combates e vitórias
e
de sempre porque nos meus traços há sempre aura
… /…
também
traço traços através de poemas e beijos-abraços
que
outra coisa mais não são que a aura dos meus traços
(Mensagem recebida)
Gosto, meu caro, gosto que os meus "ecos de mim" tenham sido inspiradores e que tenham estado na origem de um poema tão bonito (e tão sério) como este que hoje escreveu no meu (tudo bem, chega de refilisses) no nosso Rotinas. É a ilustração perfeita da imagem. Poema e imagem são tão benjamianos! Gosto, gosto, gosto. Os traços são rabiscos, mas também são palavras, são, pois não são? Os seus tracejados estão repletos de beleza, de sentido e de vida. A vida está sempre latejante nos traços sérios. Respeitar o próximo, meu caro, e amar todas as formas de vida revestidas de dignidade, céus, que outra coisa poderia ser senão uma aura? A aura irradia e contagia quem a toca, nem que seja ao de leve. Eu acredito (vá por mim) que sou capaz de muitas coisas e tenho uma fé quase inabalável no devir das coisas (fé que nos dias que correm talvez já vá vacilando aqui ou ali); e isso levou-me a criar a convicção, ao longo dos anos passados, que a mudança é certa, necessária, e que não há que a temer. Diria, em jeito de manhã com sol, que um ser humano se conhece muito pela sua aura: impressões tracejadas com radiações de luz em cambiantes de cor e vida… Oh, vida, céus, começo a sentir sono, os meus olhos bugalhados já pedem licença para se fecharem…
(Mensagem recebida)
Gosto, meu caro, gosto que os meus "ecos de mim" tenham sido inspiradores e que tenham estado na origem de um poema tão bonito (e tão sério) como este que hoje escreveu no meu (tudo bem, chega de refilisses) no nosso Rotinas. É a ilustração perfeita da imagem. Poema e imagem são tão benjamianos! Gosto, gosto, gosto. Os traços são rabiscos, mas também são palavras, são, pois não são? Os seus tracejados estão repletos de beleza, de sentido e de vida. A vida está sempre latejante nos traços sérios. Respeitar o próximo, meu caro, e amar todas as formas de vida revestidas de dignidade, céus, que outra coisa poderia ser senão uma aura? A aura irradia e contagia quem a toca, nem que seja ao de leve. Eu acredito (vá por mim) que sou capaz de muitas coisas e tenho uma fé quase inabalável no devir das coisas (fé que nos dias que correm talvez já vá vacilando aqui ou ali); e isso levou-me a criar a convicção, ao longo dos anos passados, que a mudança é certa, necessária, e que não há que a temer. Diria, em jeito de manhã com sol, que um ser humano se conhece muito pela sua aura: impressões tracejadas com radiações de luz em cambiantes de cor e vida… Oh, vida, céus, começo a sentir sono, os meus olhos bugalhados já pedem licença para se fecharem…
Comentários
Enviar um comentário