Educação e ensino e avaliação: não custa entender, custa entender...
Não custa entender...
Confirme-se (aqui) a origem desta primeira imagem. Foi retirada de uma noticia sobre a visita do ministro
da educação a uma escola (no início do 2.º período do actual ano lectivo). Em primeiro plano, vêem-se quatro presumíveis alunos da escola (de costas para o ministro e comitiva): dois deles com boné e um outro com gorro, em plena sala de aula. Palavras para quê? Não custa entender: estão à vista os enormes desafios a que as escolas, localizadas em zonas sensíveis, têm que fazer frente...
Custa entender...
Confirme-se (aqui e aqui) a origem desta segunda imagem. Custa entender que, em Portugal, sem fundamentação credível, se façam alterações (estruturais e com cariz ideológico e partidário) no sistema de avaliação dos alunos: e que se façam com o actual ano lectivo em funcionamento. Claro que há estudos internacionais para todos os gostos e ainda para mais um (no caso de haver necessidade de justificar este comunicado)...
Adenda
Meu dito, meu feito... Cá está o recurso a estudos internacionais para justificar o dito comunicado. Afinal trata-se de um estudo da OCDE: aqui é possível perceber melhor a posição do especialista citado na notícia; bem podia ter posição contrária, também estava certo...
Adenda (16/01/2016)
Bem pensado e bem escrito...
Adenda
Confirme-se (aqui e aqui) a origem desta segunda imagem. Custa entender que, em Portugal, sem fundamentação credível, se façam alterações (estruturais e com cariz ideológico e partidário) no sistema de avaliação dos alunos: e que se façam com o actual ano lectivo em funcionamento. Claro que há estudos internacionais para todos os gostos e ainda para mais um (no caso de haver necessidade de justificar este comunicado)...
Adenda
Meu dito, meu feito... Cá está o recurso a estudos internacionais para justificar o dito comunicado. Afinal trata-se de um estudo da OCDE: aqui é possível perceber melhor a posição do especialista citado na notícia; bem podia ter posição contrária, também estava certo...
Adenda (16/01/2016)
Bem pensado e bem escrito...
Adenda
(…)
Assim, às palavras esforçadamente justificativas
e explicativas do Ministro da Educação e do Primeiro-Ministro, que
acentuaram a mais-valia das (já antes ensaiadas) provas de aferição contraponho
as de uma miúda que anda no 8.º ano, a quem eu fiz a pergunta (“O que achas de deixar de haver exames no
Básico? E de as provas de aferição mudarem de ano?”) que me têm feito e
com que comecei este texto.
- "Tive cá uma sorte!",
responde-me ela, "escapei-me por pouco. Para os exames era preciso estudar
mas para as provas não é. A mãe da... disse que os exames são para avaliar os
alunos e as provas são para avaliar os professores".
Helena
Damião
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