Aqueles dois e eu: olhos, mãos e risco...
(Mensagem recebida)
Estou ainda,
meu caro, estou ainda a pensar em si, curiosa em saber como se desenvencilhará perante
o meu sincero pedido de desculpas, sou assim que se há-de fazer? Olhe só a imagem que escolhi para expressar a minha curiosidade: a nossa verdadeira riqueza é ver, eu acredito, se assim não fosse porque teria eu olhos bugalhados? Ui, aqueles dois patuscos são o máximo, só lá falto eu, céus, acudam que estou com um ataque de riso social. Adiante. Como há muito sabe, comunicar para mim exige olhos, mãos, risco (aqueles dois e eu: olhos, mãos, risco...), e ainda rabiscos nos pedacinhos de pedaços de papel que vêm ter comigo (até em toalhas de papel, vida, toalhas de papel!). Assim faço, como quem respira e partilha a beleza das coisas; e assim transcendo o quotidiano entorpecimento em que por vezes me quedo. Adiante. Ontem dei de caras (tinha que ser) com isto: "Nos últimos anos, muitos estudos têm-se dedicado à criação de chaves públicas e privadas de criptografia; por outro lado, poucos sintetizaram a visualização do problema do produtor-consumidor. Dado o estado actual de arquétipos eficientes, importantes analistas notoriamente desejam uma emulação do controlo de congestionamento de rede, que incorpora os princípios fundamentais de hardware e arquitectura.". Oh, oh, oh! Imagine só, meu caro, é um texto produzido por um computador. Céus, onde é que isto irá parar? Trata-de de algo similar à engenhosa ideia de Alan Sokal, verdade? Tudo bem, não sabe do que estou a falar, olha a novidade! Que tal, primeiro, tentar saber quem é Alan Sokal e, depois, ouvir o que ele pensa sobre a ciência e o relativismo pós-moderno? Que lhe parece? Tudo bem, faça como entender. Estou a gostar de o sentir comovido e aflito, a tentar escrever um caligrafado rubai omariano. Vou afastar-me de mansinho, naquele passo em que mal toco o chão, que tem qualquer coisa de bailado e asa, sou parente dos elfos, sabe pois não sabe? Céus, Senhor, Vida! Aqueles dois e eu: olhos, mãos e risco...
Adenda (nova mensagem recebida)
Quase que me esquecia de lhe dizer, meu caro, que Alan Sokal é um palestrante à moda antiga. Quanto eu adoro a saída dele no final! Do que foge ele?:-). Tente adivinhar e diga-me, quem sabe acerte ou fique lá perto. Quanto ao texto do computador, (hum) não se percebe nada? Boa, está no bom caminho, meu caro. Haverá quem o leia e o ache muito bem escrito, aposto singelo contra dobrado. Ai esta Sociedade de pouca formação e tecnologia mal aplicada, Deus me livre e guarde! A ciência não está a entrar no quotidiano como devia... Vale mais rabiscar em guardanapos de papel: eu (são favas contadas) ainda hoje o farei, estou assim a modos que com fernicoques nos dedos, vida a minha. Vou escrever sobre olhos, mãos e e risco. Se eu tenho alguma ideia do que vou escrever? Claro que não, agora não é hora!
Adenda (nova mensagem recebida)
Quase que me esquecia de lhe dizer, meu caro, que Alan Sokal é um palestrante à moda antiga. Quanto eu adoro a saída dele no final! Do que foge ele?:-). Tente adivinhar e diga-me, quem sabe acerte ou fique lá perto. Quanto ao texto do computador, (hum) não se percebe nada? Boa, está no bom caminho, meu caro. Haverá quem o leia e o ache muito bem escrito, aposto singelo contra dobrado. Ai esta Sociedade de pouca formação e tecnologia mal aplicada, Deus me livre e guarde! A ciência não está a entrar no quotidiano como devia... Vale mais rabiscar em guardanapos de papel: eu (são favas contadas) ainda hoje o farei, estou assim a modos que com fernicoques nos dedos, vida a minha. Vou escrever sobre olhos, mãos e e risco. Se eu tenho alguma ideia do que vou escrever? Claro que não, agora não é hora!
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