Vis Medicatrix Naturae: árvores e neurónios

Ramos de árvores
Ligações entre neurónios
(Mensagem recebida)

Fui, meu caro, ao jardim "Arca d´Água", dentro de Paranhos no Porto, enquanto decorriam umas horas de intervalo do "Fórum do Futuro"; para aliviar a mente e para conhecer o jardim (como é que é, julgava que eu o deixava a si participar (sem mim?!) no fórum do futuro, Santo Deus, tamanha é a sua ingenuidade!). Adiante. À entrada do jardim, logo à entrada, dei de caras com uma feira de velharias: gente interessante (e interessada em muito vender, em bisbilhotar e pouco comprar, óbvio). Adiante. Caminhos, árvores, muitas árvores (árvores novas, árvores centenárias, calmas, bonitas), água, natureza à mão de semear, a Universidade Fernando Pessoa ali por perto, e eu com a ideia da "Vis Medicatrix Naturae" a bailar-me na cabeça. Não sabe do que eu falo, meu caro, sempre a mesma coisa. Adiante. Também não interessa agora. O que tenho para lhe dizer é bem mais importante: "então não é que me garantiram que talvez não seja casualidade que as árvores e os neurónios tenham um aspecto parecido, pese embora a sua diferença de tamanho?". Viu, demorou-se nas imagens? Como não percebe que eu esteja a falar-lhe do poder que a Natureza tem para curar "maleitas do corpo e da alma"? Santo Deus, que lerdinho! Estava linda sim (já nem é novidade) e feliz; mas não, não fui de botas fabulásticas, o sol não me largou nem um minuto, que lapa. Lembra-se dos meus ténis verdes? Lembra-se? Que bom, gosto e gosto gosto. Pois (surpresa) levei uns ténis ainda mais bonitos. Sou assim, que se há-de fazer!

Notinha de rodapé
Pequenos almoços filosóficos, é a sua sugestão, se é que estou a perceber bem. Pois sejam. Mas antes vou revisitar algo importante.