O que é a invenção?



(Mensagem recebida)
Aí tem, meu caro, a resposta à sua curiosa pergunta "o que é que a bicicleta tem a ver com a moeda?". Aí a tem. Seja então. A máquina inventada, em 1873, pelo inglês James Starley (com todas as características de uma bicicleta moderna) ficou para a história com o nome de "Penny Farthing", dada a relação das suas rodas com o formato de duas moedas inglesas, Penny e Farthing (um quarto do Penny). As coisas que eu sei, meu caro. Santo Deus! Senhor! 

Adenda
Não leu, meu caro, o texto da minha mensagem sobre o que é a ilusão? Viu a imagem, divertiu-se e não leu o texto? Não acredito. Ilusão sua, só pode ser!

(Nova mensagem recebida)
Tudo bem, meu caro, tudo bem, seja. Aí está o texto que não conseguiu ver e nem ler, Jesus, Maria, José! Este, é este:
"Entre os atributos mais surpreendentes da alma humana", diz Lotze, "está, ao lado de tanto egoísmo individual, uma ausência geral de inveja de cada presente com relação a seu futuro". Essa reflexão conduz-nos a pensar que nossa imagem da felicidade é totalmente marcada pela época que nos foi atribuída pelo curso da nossa existência. A felicidade capaz de suscitar nossa inveja está toda, inteira, no ar que já respiramos, nos homens com os quais poderíamos ter conversado, nas mulheres que poderíamos ter possuído. Em outras palavras, a imagem da felicidade está indissoluvelmente ligada à da salvação. O mesmo ocorre com a imagem do passado, que a história transforma em coisa sua. O passado traz consigo um índice misterioso, que o impele à redenção. Pois não somos tocados por um sopro do ar que foi respirado antes? Não existem, nas vozes que escutamos, ecos de vozes que emudeceram? Não têm as mulheres que cortejamos irmãs que elas não chegaram a conhecer? Se assim é, existe um encontro secreto, marcado entre as gerações precedentes e a nossa. Alguém na terra está à nossa espera. Nesse caso, como a cada geração, foi-nos concedida uma frágil força messiânica para a qual o passado dirige um apelo. Esse apelo não pode ser rejeitado impunemente. O materialista histórico sabe disso.”
Benjamin, W., Teses sobre o conceito de História

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