Uma nova teoria: a mente consciente é um intérprete

A mente consciente é um intérprete ... 
A consciência é um fenómeno de natureza biológica e pode ser analisado cientificamente.

(Mensagem recebida)

O vento e a chuva interferiram no seu sono? Teve que dormir com o pijama de botões, verdade? A sua sorte, meu caro, foi que, com as condições climatéricas, eu não consegui voar para me ir enfiar no seu lençol de linho velho e assim não pude desatar a fazer perguntas: perguntas que tenho a comichar nos neurónios... Quer exemplos? (1) Porque é que o Rotinas tem tampa? (2) A quem serve a preocupação científica de desacreditar o livre arbítrio? (3) O que é um intérprete, senão algo ou alguém que dispõe de "informação" para a compor e recompor ao serviço de um resultado? Enfim! Demore-se no "Autómatos Inteligentes"... Adiante. Ontem tinha-lhe escrito uma mensagem muito mais complexa mas tão divergente e com tantas questões a crepitar que não a enviei: duvido que entendesse metade dos meus ruídos mentais. Se o vento o tivesse trazido até junto de mim, ou um qualquer outro impulso, tínhamos conversado com os nossos botões... Fica para outro dia ou para outra noite/ madrugada (nada se perde com a demora) em que eu lhe roube o seu lençol de livre arbítrio em riste...;)... Ah, lembrei-me agora, a propósito de pijama de botões, digam o que disserem, contem o que contarem, para mim o misterioso "Papiro de Turim" é mesmo alquimia erótica e sexualidade divina. Disse.

(Mova mensagem recebida)

Mania a sua, meu caro, de achar tudo a modos que fácil! Então e a percepção?! Esquecido? Ah pois é! Vamos a um teste: que me diz das duas percepções rivais que podem surgir do mesmo estímulo, do "cubo de Necker", por exemplo? Nada?! Não diz nada. Eu sabia! Ora atente: uma primeira percepção onde se vê a face superior do cubo e uma segunda percepção onde se vê a face inferior. Tente de novo, esforce-se!