Vamos lá a ver se a gente se entende...
Vamos lá a ver se a gente se entende... (1) Lê-se aqui e aqui e aqui, zás: se assim aconteceu, muito bem, há que levar a julgamento os responsáveis. (2) Porém, pergunta-se: dois anos (investigação e trâmites processuais e Ministério Público convicto) e não falta ninguém no julgamento? (3) Ou seja: a crer nas notícias, trata-se de uma actividade social e educativa desenvolvida numa IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) que detém um acordo de cooperação com o Estado. (4) "Quando as técnicas da Segurança Social se deslocaram à creche, em Outubro de 2013, encontraram apenas duas funcionárias responsáveis pela supervisão de todas as crianças. No berçário e no refeitório as técnicas encontraram as tais cadeirinhas de transporte, onde a empregada dizia que as crianças eram presas. No relatório da visita dá-se conta que o quadro de pessoal da instituição não cumpria os requisitos legais, estando uma auxiliar em falta, e que a creche não possuía projecto pedagógico. Notava-se uma "desorganização da dinâmica educativa e falta de planeamento"...". (5) Relatório da visita? Em Outubro de 2013? Mas então a denúncia de maus tratos não é de Fevereiro ou Março de 2013? (6) Sublinhe-se ainda a falta de formação (mínima que fosse, alguns disparates seriam evitados) dos jornalistas que elaboraram as três notícias: sete educadoras, ano lectivo e aluno, por exemplo..., numa creche? (7) Tanta e tanta falta faz um Provedor da Criança em Portugal, um dia acontece!
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