Durmo logo existo

Le sommeil est essentiel pour la désintoxication du cerveau

(Mensagem recebida)
Gosto, gosto, meu caro, gosto de brincar e gosto de o surpreender... Adoro uma boa noite de sono, ai se adoro, o sono limpa o cérebro de toxinas, sabe, pois não sabe? Até lhe consigo dizer que, na minha noite de ontem, lavei duas mentiras-tóxicas da campanha eleitoral em curso. Uma: então passa pela cabeça de alguém que uma coligação de dois de partidos (PàF) que, no governo, cortou apoios sociais sujeitos a condição de recursos (cortou a esmo e a eito e sem jeito), venha agora criticar medidas programáticas do seu adversário político (PS), medidas que apenas visam que outras ajudas do Estado (entre elas - por certo e bem - as que decorrem do sistema de protecção social da Segurança Social de financiamento das IPSS) vão apenas para os cidadãos que delas precisam? Que lata, que descaramento, pantominas desenfreadas, isso! E o PS, com razão mas aparvalhado..., Santo Deus! Outra: ora leia. Se assim é, porquê então a artificialidade da inventada e por demais polémica: "mais votos ou mais deputados"?! Adiante... Olhe agora, olhe só as duas imagens que lhe envio: eu, linda, a dormir em posição lateral (a posição correcta para permitir a limpeza do cérebro) e a sonhar (até em sonhos o humor me provoca), a sonhar com a limpeza nocturna no meu cérebro: raio de sonho, quanto me divirto em catadupa de sorrisos e beleza, eu e mim somos assim (rimou, céus), que se há-de fazer? Vamos ao que mais interessa: pare um pouco e demore-se na importância do "sistema glimfático"... Está vidrado na minha imagem, íntima, frágil, única, desejada e repleta de erotismo doce, sei que sim (admire as minhas almofadas, que sortudas!). E concordo consigo, estou a ler os seus pensamentos e sim. Sim, há momentos em que as ideias chegam em bizarra sequência e aos sentimentos se cola um visgo de incerteza; qual o sentido da insegurança que nos bate à porta, nos assalta, porquê a fragilidade da nossa existência: nesses momentos é na "sodade" que se vislumbra uma luzinha de esperança. Insisto, meu caro, razão válida não vislumbro para as suas dúvidas, tantas e aos molhos... Isto dito, impõe-se que eu, ungida por uma divindade filosófica, lhe provoque um entumescido e alisado pico de felicidade salgada com a minha genial descoberta: "durmo logo existo".

Adenda (mensagem recebida)
Nem de propósito, meu caro. Ora leia aqui: "O Instituto da Segurança Social anunciou hoje que celebrou, nos primeiros nove meses do ano, 336 novos acordos de cooperação na área dos idosos, um investimento de cerca de 9,4 milhões de euros que irá beneficiar 4.200 idosos. Uma fonte da Segurança Social explicou à agência Lusa que estes novos acordos foram celebrados com instituições particulares de solidariedade social de todo o país para apoiar várias respostas sociais para idosos, como lares, centros de dia e serviço domiciliário."... Quem garante, meu caro, quem, diga lá se souber, quem garante que as ajudas do Estado vão para os idosos que mais precisam? É suposto?! É isso que me quer dizer? Não seja anjinho! Só activando "a condição de recursos" é que esse objectivo se atinge. Um dia destes, com tempo, falaremos sobre as críticas ao utilitarismo, aceita?.. E mais não digo, estão a chamar-me, sempre eu, vida a minha!

Adenda (nova mensagem recebida)
Até que enfim... Alguém diz o que (e como) pensa. Já não era sem tempo!

Comentários

Mensagens populares