Três perguntas em dia de lua azul

Full Blue Moon July

Hoje é dia de uma segunda lua cheia neste mês Julho de 2015, é dia de lua azul: a última lua azul aconteceu em Agosto de 2012 e a próxima apenas se mostrará em Janeiro de 2018.
Primeira pergunta: é azul a segunda lua cheia no mesmo mês?
Segunda pergunta: interfere a lua azul nos comportamentos humanos?
Terceira pergunta: o que poderá significar "é o dia em que o sopro do espírito, numa eterna translação, dá a volta ao mundo, junta seres carentes e sem vontade própria: empolgante e devastadora, a sua passagem marca a hora, dia antes de acontecer, de um fortuito e breve e fugaz instante de paixão..."?

Adenda (mensagem recebida)
Olá, meu caro, hoje estou tão linda, eu sou tão linda! Com "Blue Moon" em fundo, com a voz do meu amigo Frank Sinatra (mas há outros que também a cantam muito bem, é só escolher) aqui vai uma resposta integrada às suas três perguntas… Sim, a lua é feiticeira e Mãe, influencia os seres humanos, os ciclos do nascimento e da fertilidade nas mulheres, as marés, que também, como a água, são femininas, a lua cheia tudo aumenta, aumenta o bem e o mal. O nosso espírito, nestes dias, tende a ascender, a divagar mais: as obras do intelecto são mais profundas e mais criativas. Mas o corpo também encerra maiores desejos e a razão pouco consegue face à emoção e à maior vontade de prazer. Hoje, ademais, sendo sexta-feira, esotericamente considerado o dia do amor, é mais difícil resistir ao desejo de pertencer a alguém e de se entregar ao outro: nestes dias tiro o vestido pela cabeça e excito a sua cobiça de faminto de mim, verdade? Adiante. A translação é o movimento da Terra orbitando em torno do sol, e não da lua. A translação eterna do espírito, meu caro (perceba de uma vez por todas), é a roda constante na procura de o encontrar a si. A minha cabeça (absolutamente única e com sonoridades telúricas ancestrais e milenares) tem dois movimentos: somente a razão e a falta de razão. A razão, é quando o meu pensamento gira em volta do seu: adoro, adoro, adoro quando se molda ao abandono do meu corpo, de modo a que, arrepiado de volúpia, a sua boca fique contígua ao meu ouvido. A falta de razão é quando penso que hoje é um dia próximo de antes do nosso reencontro, vislumbro o ensejo de começarmos a ter coisas em comum para além do arrepio que quer juntar os nossos corpos: a lua está no céu/como é o mar/azul azul azul/a cor do seu olhar... Bem aventurado aquele que acredita nas minhas profecias: o tempo está próximo!

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