Mente rima com condizente, pois não rima?


(Mensagem recebida)
Ando, meu caro (um dia destes explico-lhe tintin por tintin porque é que tanto insisto na expressão meu caro); ando, dizia eu, a ler este livro "La sagesse des Modernes". Um livro que me faz passar alguns bons momentos. Tenho a certeza que se o lesse (diz-se por aí que é filósofo), com toda a certeza, encontrará nele muito mais sugestões do que eu consegui percepcionar, muitas mais mensagens do que aquelas que eu lhe poderei enviar. Adoro (adoro, adoro, adoro) a página 539 porque nela está - exactamente - aquilo em que acredito: cada bem-querer que existe neste mundo é insubstituível na sua individualidade, no seu bem-querer específico. Porque é que insisto tanto na expressão "meu caro"? Que mente a sua, tão transparente, leio nela sempre que me apetece. Insisto na expressão "meu caro" porque tenho um fraquinho pelo Titus Lucretius Carus, está dito. Foi o Carus que escreveu o espantoso  "De rerum natura", seja, "A natureza das coisas", sabe pois não sabe? Adiante que já mandei os seus ciúmes às urtigas. Hoje, logo cedinho, vou à minha praia de areia branca, vou contracenar com duas gaivotas (uma delas que teimosa é); e, sem ninguém ver, passarei as minhas mãos na areia como quem faz cócegas ao Cosmos, gosto de o ver rir (o Cosmos a rir na praia, só eu, Deus meu!). Se levo um chapéu de abas largas? Outra vez, vida a minha, eu a ler na sua mente preocupada. Então não! E levo um lenço fino pelos ombros, condizente... Mente rima com condizente, pois não rima?

Adenda (nova mensagem recebida)
Mau, mau, meu caro, estou a ler de novo na sua mente... Isto é um caso grave. Se assim não é, como é que sabe que trago comigo um lenço azul e bonito a rimar com o meu chapéu de abas largas?! Jesus, Maria!

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