Quem lhe manda a si fugir das cores de mim?
(Mensagem recebida)
Ontem, meu caro, apeteceu-me poesia e (oh, oh, oh!) não me apeteceu outra coisa que não poesia,.. E (ó céus) a inclinação natural que tenho para confiar nos sinais do Universo levou-me a um livro, dentro do qual encontrei "moiras encantadas" e me encontrei também a mim. Dá-me sempre uma ansiedade quando penso em si! Adiante que são horas de ir deitar as minhas formas curvas, suaves e perfeitas. A imagem (que hoje lhe envio) é o símbolo de um projecto fantástico que já se transformou em código e integrado em várias realidades sociais: é um factor de inclusão. Como eu me sinto feliz e desenvolta no saber (sou assim que se há-de fazer!), até acredito (mesmo, mesmo) que a luta pela maturidade da sociedade, em que todos (até eu que sou fada) vivemos, está na capacidade de recuperar a seriedade de uma criança a brincar: foi o que Miguel Neiva fez, foi, pois não foi? Cá na minha forma de pensar, meu caro, trata-se de um projecto que é um poema e a poesia faz bem ao cérebro e com música em fundo, nem lhe digo e nem lhe conto, delicie-se... Se eu alguma vez lhe chamei daltónico?! Creio que sim! Quem lhe manda a si fugir das cores de mim?
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