A educação dos genes


"Uma dúvida metódica tem acompanhado o estudo do comportamento humano. Será que ele pode continuar a alicerçar na distinção clássica entre aquilo que vem com a natureza e o que nos é fornecido pela criação, pela educação num certo ambiente? Sabemos já que entre tudo o que é inato e o que resulta da criação existe um espectro contínuo, que tem em cada um dos extremos o determinismo genético e o determinismo cultural. 
Convido o leitor a acompanhar-me nesta breve viagem pelas bases orgânicas do comportamento humano e pelas profundas relações que existem entre ele, o sistema nervoso, as emoções e o organismo em geral. Pretendo divulgar alguns conceitos básicos em genética do comportamento, que é uma área bastante recente da intercepção de conhecimentos, valorizando, por exemplo, as relações entre a carga genética e o meio ambiente, o efeito de mutações genéticas, genes únicos e sistemas de genes múltiplos nos traços comportamentais, bem como a actuação do ambiente partilhado e daquele que é exclusivo de cada um de nós, o chamado ambiente não partilhado."
Da introdução

Adenda (mensagem recebida)
Pois sim, meu caro, pois sim, vou ler o livro que me sugere: mas, faça-me um favor, oiça o Francisco Mora, seja curioso. E, logo que tenha um tempinho livre, dê-me notícias de si. A razão é muito simples, trocaremos ideias com as nossas emoções ao rubro e sobre tudo e sobre nós: esteja atento, sugiro, esteja atento ao que o Francisco diz da neuro arquitectura; ai a linha de horizonte-água da minha sala, ui a qualidade da minha sala de estar... Já lhe falei das curvas do meu vestido novo? Não tem curiosidade em as conhecer? Claro que tem!

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