Pensamento lúcido: é preciso ter uma lata

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(Mensagem recebida)
Confirma-se, é certo e sabido, meu caro, haverá eleições legislativas, em Portugal, neste ano de 2015, e já alguns se movimentam em decisões concertadas. Seja. A decisão de descongelar as promoções nas forças armadas foi tomada em 2011, e será concretizada, neste ano de 2015, "no escrupuloso cumprimento dos requisitos estabelecidos na lei do Orçamento do Estado": ele há cada calinada jeitosa, subtil e cristalina, nada mais a dizer ou a contar, transmitido está o segredo tredo, abram-se os cordões à bolsa... Pus, meu caro, a sábia Mafalda a par da situação, e (ó céus, ó deuses, ó cósmicos equívocos...) que pensamento lúcido teve a Mafalda, tanto ele me encanta, quanta sageza ela revela: é preciso ter uma lata.

Adenda

Como eu gostei (ui, tanto eu gostei!) de rever a minha grande e solidária e sábia amiga, a Mafaldinha! Sempre arrojada e divertida, sem papas na língua. Gosto, gosto e gosto! Adiante. Conheço as obras do Eco (nome giro, pois não é?!)... Gosto de “O Nome da Rosa”, mas olhando para os títulos das suas obras, fascinaram-me dois: “A Passo de Caranguejo” (ui, caranguejo, olálá...) e A misteriosa Chama da Rainha Loana(pois, essa mesmo, essa...). Aquela conversa do nosso amigo Eco sobre a idiotice que se espalha (de forma viral na internet) faz muito sentido, mas também é verdade que pérolas como são os meus textos espectaculares ou as minhas adendas (ainda que fortuitas, porque tenho vergonha, ainda, de as escrever e de as divulgar ao mundo) não veriam  a luz dos dias, nem embeveceriam os leitores assíduos e fãs incondicionais do seu (meu, quero eu dizer) Rotinas Inteligentes!... Não concorda comigo?! Mas que petulante! O difícil é, meu caro, de entre tanta confusão e ruído visual (e não só!) na internet, seleccionar ou identificar a informação que conta, reconhecer a beleza ou a qualidade, descortinar a riqueza que está por detrás das palavras, dos sons ou das imagens (e ter até uma atitude quase adivinhatória, para perceber como será o autor dos mesmos, ai eu, ai eu e mim!). Ui, mas aquelas meias fabulásticas não me saem dos olhos, ai não saem mesmo! Se bem me lembro, há muitos anos, tive umas meias como as do Eco, eram de lã, tricotadas, muito quentinhas, e usava-as em casa quando me deliciava a ver programas muito bonitos na TV (no tempo em que havia programas bonitos na TV pública portuguesa...) e a ler livros, muitos livros e livros, de capa dura e de papel que cheirava bem, que o meu pai (oh pai, oh pai!) me comprava. Naquele tempo, as meias como as do Eco chamavam-se "perneiras" e eram muito divertidas, quase tão giras como as meias da "Pipi-das-Meias-Altas", lembra-se dela, lembra-se de mim? Dê cumprimentos meus ao Umberto Eco quando o voltar a ver, sim?

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