A sua evolução depende de mim, nunca se esqueça!
(Mensagem recebida)
Sabe, meu caro, da minha admiração pelo Michio Kaku. Claro que sabe, sei que sabe, estou sábia de saber. Oiça, então, devagarinho, o que me aconteceu. Por causa dessa minha admiração desmedida, zás, passo dias (mais dias de fim de semana e feriados) em centros de ciência, à procura sei eu lá bem de quê, mas ultimamente tudo ligado com a astronomia, procurando sábia escritura de divina mão... Um dia destes (conto-lhe mas nada de ciumeiras tolas), olhava eu (de olhos grandes em miradouro) para um atlas celestial de Alexander Jamieson (1822); e, ouvi, garanto que ouvi: que giraça! Pelo tom da voz, percebi logo que o piropo era para mim, tudo bem, sou assim que se há-de fazer, já estou habituada. Não me dei por achada mas respondi à letra: "camelopardalis". Não valeu de nada; e (ó céus) basta um triz de ignorância e estala-me o verniz: aquele ignorante (atrevido e sem pilhéria) deu de frosques, não sabia que "camelopardalis" é a constelação girafa. Adiante. Conto-lhe este episódio (claro que gostei do piropo, ora essa) de uma minha visita a um pavilhão do conhecimento porque, desde esse dia e tudo por causa da constelação girafa, ando enfronhada na ideia de que o Jean-Baptiste Lamarck poderia ter razão, a epigenética aponta nesse sentido, um dia explico-lhe... Olhe só o que eu encontrei! Leu? Que lhe parece?! Se a si eu retorquiria com um "camelopardalis"? Claro que não, não pela certa; mas com um "olá, pardal!" afectuoso, claro que sim: a sua evolução depende de mim, nunca se esqueça!
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