Perguntei-me: terei ouvido bem?!
"Só as
pupilas dos que nos amam conseguem ver na nossa escuridão. Entesouram-nos.
Somos a sua riqueza, meu caro...". Em dia de mudança de hora, acordei mais
cedo ainda, abri a janela e espraiei o olhar pelas lombas lilases que se
delineavam no amanhecer de fumo e apreciei alguns verdes primaveris a espreguiçar-se. A isto se deve a existência de deuses (deuses que integram a nossa gama de sentimentos, dando um nome a cada estado de alma): a paisagem obriga a olhar e a ouvir mensagens empurradas pelo tempo, pensei. Perguntei-me: terei ouvido bem?!
Adenda (mensagem recebida)
Ora essa, meu caro, claro que ouviu, a mensagem era minha, óbvio. E mais, digo-lhe mais, digo-lhe que aqueles que nos amam conseguem fazer-nos rir... Olhe só esta foto deliciosa que eu fui buscar ao meu baú de cerejeira. Oh pá, oh pá, que patuscos felizes! Já se riu? Óptimo!
Adenda (mensagem recebida)
Ora essa, meu caro, claro que ouviu, a mensagem era minha, óbvio. E mais, digo-lhe mais, digo-lhe que aqueles que nos amam conseguem fazer-nos rir... Olhe só esta foto deliciosa que eu fui buscar ao meu baú de cerejeira. Oh pá, oh pá, que patuscos felizes! Já se riu? Óptimo!
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