Não é justo!

A despesa com as pensões da função pública, pagas pela CGA (Caixa Geral de Aposentações), aumentou neste ano de 2015. Um dos motivos prende-se com a existência de um privilégio inaceitável e intolerável. Leia-se:
"É que, segundo, os "estatutos dos magistrados judiciais, dos funcionários do serviço diplomático e dos magistrados do Ministério Público", os valores das respectivas pensões, subsídios e complementos são automaticamente actualizados por indexação à remuneração de trabalhadores no activo."
Trata-se de um privilégio que colide frontalmente com o princípio da igualdade perante a lei. E, como é que é possível (continue a ser possível, melhor dito) que a austeridade seja apenas para alguns? É importante recordar que esse privilégio, indexado a pensões elevadas (no caso dos juízes até inclui, pasme-se, o subsídio de residência), foi mantido (!) ao longo dos últimos quatro anos "de ajuste orçamental" e de corte (sistemático e continuado) de subsídios aos cidadãos mais desfavorecidos... Não é justo! 

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