Uma pequenina luz


(Mensagem recebida)
Sabe, meu caro, que não me sai da cabeça que eu não sou deste deste mundo! Sei, sim sei, que sou uma pequenina luz (aí tem a razão porque lhe envio hoje este poema do Jorge de Sena) nascida numa estrela longínqua, e deste estranho estado me finjo, por vezes, distraída... Estou agora a pensar que talvez por isso, quando menina me sentia ubíqua de origem e de futuro, eu tanto adorasse, enfeitiçada, apreciar o estranho SpockFascinating tinha a ver comigo, tenho hoje a certeza; e as suas dúvidas desaparecerão logo que me vir, elegante e curvilínea, no meu novo vestido por estrear... Eu, meu caro, que creio nos anjos que andam no mundo, sou uma pequenina luz a tremeluzir na sua vida, sou pois não sou? Claro que sou!

Adenda (nova mensagem recebida)

Estou divertida (e de olhos bogalhados) a ler esta novela futurista. O enredo acontece, meu caro, no ano 2109. E o que é que se comprova, o que é, o que será? Comprova-se mais uma vez que o tempo tudo muda (tecnohumanos?!!!) menos o coração. Óbvio, meu caro, há muito tempo que eu sei que assim é, e será!

Adenda (nova mensagem recebida)
Como é que disse?! Disse, meu caro, que o mundo um dia vai acabar e que não acredita em novelas futuristas?! Foi mesmo isso que disse?! Não me custa a admitir que sim, que tal seja possível; sim, o mundo um dia poderá acabar. Lembro-me agora de um patusco ter comentado comigo, depois de ter visto o filme "The day after" que, quando o mundo acabar, os últimos animais a desaparecer serão os ratos (ele há cada ratazana neste seu país em ruínas e à beira mar plantado!)...; eu já descobri (mas haverá algo que eu não descubra?) porque é que os ratos serão os últimos a desaparecer, seja, treinam e treinam quando estão presos, ora veja a excelente performance de um ratinho lindo e vaidoso:

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