Bruno qualquer coisa?! Qualquer coisa?!


Não posso, meu caro, não posso pensar o quanto discuti com este maduro aqui desenhado, um farsante feio e de óculos...; neste desenho está muito favorecido, filho da mãe, então não é que era muito teimoso e manhoso e astuto? Ai se eu lhe contasse alguns episódios da vida dele na Escola Ortogénica da Universidade de Chicago (esteve, imagine só, vinte e nove anos à frente dessa escola, de 1944 a 1973); ui, ui, ui, o quanto eu tenho para dizer ... Mas, vida a minha, ainda bem que escreveu  "A psicanálise dos contos de fadas"... Sabia, por acaso, que ele dizia que as crianças autistas eram como prisioneiros numa fortaleza vazia?!... Preparava-me para perguntar (à única fada que não aguenta desaforos) de quem é que ela estava a falar tão zangada, tanto mais que me interessava explorar a razão de ser de "as crianças autistas como prisioneiros numa fortaleza vazia"... Nem tempo tive para respirar ou para dizer como: "meu caro, o nome desse maduro é Bruno qualquer coisa"... Bruno qualquer coisa?! Qualquer coisa?!

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