Nasceria um novo Portugal, claro que nasceria!


Logo ontem, logo ontem, meu caro, quando eu tinha decidido ler com muita atenção o livro do Michio e depois de ouvir esta entrevista, oh vida a minha! Desaparecida há uns dias, aperaltada de elegância aos molhos, assim exclamando me surpreendeu, estava a madrugada a acordar, a única fada que, sempre que aparece, surpreende o mais prevenido dos seres inteligentes... Logo ontem, o quê? Perguntei-lhe. Não se fez rogada: "ontem, sibilou, soube da "estória" do novo banco e do mau banco; imagine a excelente ideia que me surgiu...". Nem por sombras consigo imaginar, interrompi. Pois saiba, disse com ar convicto, que a minha ideia, se posta em prática, provocaria o nascimento de um novo Portugal, limpo e de cara lavada... E a sua ideia é? Questionei. A minha excelente ideia, martelou as palavras, é abrir muitas janelas de ar puro em Portugal...; com esse objectivo criaria, de imediato, uma região administrativa, a "Herdade Sem Porta", para onde iriam viver (enrolados na dívida pública) todos os "activos tóxicos" (banqueiros e políticos e trafulhas em geral) deste seu país que eu amo... Antes que eu ripostasse, sorriu, e disparou gaiteira e feliz: "nasceria um novo Portugal, claro que nasceria!"

Adenda (05-08-2014)
Mas se ainda tinha dúvidas, meu caro, de que se tratou de uma nacionalização de mais um banco em Portugal, leia aqui, tire as dúvidas e não se surpreenda: "Aunque el Banco de Portugal no pronuncie la palabra, es una nacionalización em toda regla.".

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