Crianças e jovens vítimas de maus tratos no Reino Unido
Esta notícia horrível (aqui e aqui) não pode deixar ninguém indiferente (cidadãos e instituições). Como é que foi possível, o que é que falhou no sistema de protecção, porquê?!... Atente-se em duas citações, absolutamente demolidoras:
-
"About
1,400 children were sexually exploited in Rotherham over a 16-year
period, according to a report that concluded "it is hard to describe the
appalling nature of the abuse that child victims suffered".
- "The uncompromising report on events in the South Yorkshire town between 1997 and 2013
said in more than a third of these cases the youngsters were already known to child
protection agencies.”
De certeza que medidas adequadas e urgentes (apoiar as
vítimas, encontrar e punir os responsáveis, rever o sistema de protecção de
crianças e jovens) já estão em curso no Reino Unido ... Agora é o
tempo de ler e de estudar o relatório, para entender. Ponto.
Adenda
Pergunta: no Reino Unido não há um Provedor da Criança?! Então (?)... Resposta: sim, há vários, e aqui está o, imediato e claro, comentário da "Provedora da Criança" da Inglaterra ao relatório publicado... Para que conste, é óbvio que a responsabilidade pelo sistema de protecção é do governo de cada uma das "nações" que integram o Reino Unido... Mas sobra ainda uma questão pertinente: a instituição "Provedor da Criança" deve servir para prevenir (ou dissuadir) a ocorrência de situações como as que aconteceram...; parece que no Reino Unido não preveniu... E, depois disto, o que é que (e porque é que e como) falhou?Adenda (30-08-2014)
Cooper said: "We are still seeing the same mistakes being
made, victims not being listened to. It is now time to have the mandatory duty
to report, to make clear that cultural change has to take place in every
institution. It will also challenge the idea that any professional should be
tempted to think that things can be solved quietly or privately by brushing
them under the carpet. A clear signal needs to be put out that people should
not put institutional reputation before protecting children."
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