Ela discutiu o quê?! O cérebro e nove coisas?! Com quem?!
É mesmo como lhe disse, recorda-se? Tem uma leve (pequenina que
seja) ideia das nove coisas que lhe soprei enquanto dormia, preguiçoso e
calãozinho, enrolado no seu cobertor de lã merina? Estremunhado, acordei, com
estas duas interrogações espelhadas no amanhecer de sol desta segunda feira de
primavera... Tinha que ser, pensei comigo. Sempre a mesma!
Aposto que ela, a única fada que tudo adivinha, sabe que ontem tentei saber (e
reduzir ao mínimo) o que os educadores devem saber sobre o cérebro. Nem mais, interrompeu-me o
pensamento, felina e de vestido verde limo com flores aos molhos - parecia um
rio de beleza -; nem mais, meu caro, ontem inventei um espanador de tristezas,
recusei o cinzento, quis o sol, embebi-me de vida, deitei-me com os pássaros e
adormeci enroladinha na sua mente atrás do tempo... Agora leia (com vagar e com muita atenção) o que também já pensa o Louis
Cozolino, com quem, há muito mais de um ano, discuti, sem sobressaltos, o cérebro e nove coisas... Ela
discutiu o quê?! O cérebro e nove coisas?! Com quem?!
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