Vejo a capa do livro

“Os filósofos são estudantes (só os sábios são mestres) e os estudantes precisam de livros”

Senti necessidade, meu caro, de lhe oferecer este livro… Senti necessidade porque o livro tem muito a ver comigo. Sabe que eu defendo (e porto-me como tal todos os dias…) que a ética é a estética da vida, pois não sabe? Aí tem, então, uma interessante viagem por dezoito virtudes: “a polidez, a fidelidade, a prudência, a temperança, a coragem, a justiça, a generosidade, a compaixão, a misericórdia, a gratidão, a humildade, a simplicidade, a tolerância, a pureza, a doçura, a boa-fé, o humor e o amor”… Mas, meu caro, é óbvio e eu bem sei que virtude é ensinada pelo exemplo (afinal quando é que tem tempo para falar comigo?) e não pelos livros; não despegue os seus olhos de mim, e diga-me o que é que os seus olhos vêem.... Embascado com ela, com a dedicatória, com a mensagem escondida (eu sou estudante, ela é mestra..., tinha que ser, ela não dá ponto sem nó!), ouvi-me a dizer: vejo a capa do livro.