23 perguntas provocadoras

Steven Pinker é um cientista canadiano, professor na Universidade de Harvard que, com o objectivo de provocar e inquietar o pensamento politicamente correcto, organizou 23 questões provocadoras, desafiando muitos saberes instituídos e cristalizados.... Questões interessantes e de muito difícil resposta, pensava eu comigo. Eis que, vinda não sei de onde, uma voz límpida e segura (sei muito bem de quem é!), fez-se ouvir num sorriso-sainete: engraçadinho, essa sua tentativa de me provocar tem uma explicação, não pode viver sem mim e eu aqui estou pertinho de si..., mas fique a saber que quem primeiro fez as perguntas a Steven Pinker fui eu; quis testar a mania que ele tem de querer ser diferente. Foi mesmo ela, questionei-me, que engendrou estas perguntas de resposta tão difícil?! Que guicha! 
Terão as mulheres, em geral, um perfil de aptidões e emoções diferentes do dos homens?

Será que os acontecimentos descritos na Bíblia foram fictícios – não só os milagres, mas também os que envolvem reis e impérios?

Terá o estado do meio ambiente melhorado nos últimos 50 anos?

Será que, na sua maioria, as vítimas de abuso sexual não sofrem danos que duram para o resto das suas vidas?

Será verdade que os americanos nativos praticavam o genocídio e devastavam a paisagem?

Os homens terão de facto uma tendência inata para a violação?

Será que a taxa de criminalidade diminuiu, na década de 1990, porque 20 anos antes as mulheres abortavam crianças que teriam evidenciado propensão para a violência?

Serão os terroristas suicidas pessoas bem-educadas, mentalmente saudáveis e movidos por razões morais?

Serão os judeus asquenazes, em média, mais inteligentes do que os gentios porque os seus antepassados foram objecto de uma selecção com fins reprodutivos que visava a astúcia, necessária na agiotagem?

Será que a incidência das violações diminuiria se a prostituição fosse legalizada?

Terão os afro-americanos, em média, níveis de testosterona mais elevados do que os dos brancos?

Será a moralidade apenas um produto da evolução do nosso cérebro, sem qualquer realidade inerente?

Ficaria a sociedade mais bem servida se a heroína e a cocaína fossem legalizadas?

Será a homossexualidade um sintoma de uma doença infecciosa?

Seria consistente com os nossos valores morais dar aos pais a possibilidade de praticarem a eutanásia em recém-nascidos com deficiências congénitas que os condenam a uma vida de dor e invalidez?

Os pais exercem algum efeito no carácter ou na inteligência dos filhos?

As religiões mataram mais pessoas do que o nazismo?

Reduzir-se-iam os riscos do terrorismo se a polícia puder torturar suspeitos em circunstâncias especiais?

Teria África mais hipóteses de sair da pobreza se acolhesse mais indústrias poluentes ou se aceitasse ficar com o lixo nuclear da Europa?

Estará a inteligência média das nações ocidentais a baixar porque as pessoas menos inteligentes estão a ter mais filhos do que as mais inteligentes?

Seria melhor para as crianças indesejadas se existisse um mercado de direitos de adopção, sendo os bebés atribuídos às ofertas mais elevadas?

Salvar-se-iam mais vidas se instituíssemos um mercado livre de órgãos para transplantes?

Deveriam as pessoas ter o direito de se clonar a si mesmas, ou de melhorar as características genéticas dos seus filhos?”

Comentários

Mensagens populares