Mas ninguém vê, ou ninguém quer ver?!
Aqui uma
notícia sobre a actividade de um interessante e bem pensado projecto-instituição para acolhimento de crianças em perigo; pode ler-se na parte final da notícia:
- Acolhimento temporário - Ainda
em 2012, 2792 das crianças e jovens (32,7%) acolhidas já tinham tido, no
passado, experiências em outros lares. 83% destas 2792 crianças e jovens
estavam na sua segunda resposta de acolhimento, 13% na terceira e 4% estavam no
quarto ou quinto lar de acolhimento.
O sistema de promoção e protecção de crianças e jovens em Portugal parece ser (e estar) um
sistema fechado...; e, assim sendo e estando, alimenta-se a si próprio, justificando-se e perpetuando-se… Um dia destes, lá teremos acesso a algumas teses e estudos sobre a "importância da circularidade das crianças no sistema...", é só o que falta!!! Será tão difícil perceber que a medida "Acolhimento temporário" está a servir de "válvula de escape" de um sistema desconcertado e em alta pressão? Mas ninguém vê, ou ninguém quer ver?!
Nota de rodapé
Sugestão: importa saber um pouco mais sobre a importância preventiva e o significado prático da ADBB...; e também, quando e se possível, não será tempo perdido passar os olhos por esta entrevista e por este documento.
Aditamento (21/10/2013)
Importa alargar a linha de horizonte, e ler esta notícia de onde se destaca: “A juíza Armanda Gonçalves confirma a existência do problema: “Está a acontecer muito. A atribuição da guarda da criança devia ser feita em um mês e estamos a despachar a seis ou oito meses”. Responsabilidades? “O tribunal não atrasa, temos o serviço em dia. A nossa falta de resposta deve-se à incapacidade de resposta da Segurança Social”, responde a juíza do Tribunal de Família e Menores do Porto.”
Nota de rodapé
Sugestão: importa saber um pouco mais sobre a importância preventiva e o significado prático da ADBB...; e também, quando e se possível, não será tempo perdido passar os olhos por esta entrevista e por este documento.
Aditamento (21/10/2013)
Importa alargar a linha de horizonte, e ler esta notícia de onde se destaca: “A juíza Armanda Gonçalves confirma a existência do problema: “Está a acontecer muito. A atribuição da guarda da criança devia ser feita em um mês e estamos a despachar a seis ou oito meses”. Responsabilidades? “O tribunal não atrasa, temos o serviço em dia. A nossa falta de resposta deve-se à incapacidade de resposta da Segurança Social”, responde a juíza do Tribunal de Família e Menores do Porto.”
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