Divina simplicidade

“Um ser humano é uma parte do todo a que chamamos universo, uma parte limitada no tempo e no espaço. Ele vive-se, vive os seus pensamentos e sentimentos como algo separado do resto – uma espécie de ilusão óptica da sua consciência. Esta ilusão é para nós uma espécie de prisão, que nos reduz às nossas decisões pessoais e ao nosso afecto por algumas pessoas mais próximas de nós. A nossa tarefa deve ser libertarmo-nos dessa prisão, alargando o nosso círculo de sensibilidade para abraçar todas as criaturas vivas e toda a natureza na sua beleza.”
Albert Einstein, What I Believe, 1930

Breve consideração
Mas é prudente pensar que o nosso afecto "por algumas pessoas mais próximas de nós", também nos deve levar a pôr em prática, incisivamente e com clareza, uma máxima de J. L. Aranguren: "é eticamente irresponsável não denunciar situações incorrectas". Eis aqui um excelente exemplo que não deixa ninguém indiferente... Só se alarga um círculo de sensibilidade se esse círculo de sensibilidade existir..., divina simplicidade!

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