Porque é que, em Portugal, não há um Provedor da Criança?

Desde o ano de 2003 que me pronuncio regularmente (com dados, factos, estudos e notícias relevantes) sobre a necessidade, em Portugal, de um Provedor da Criança. Os responsáveis políticos têm feito orelhas moucas (escudados em guerras de alecrim e manjerona); e (pasme-se!) sem, no mínimo, terem o cuidado de legislar acompanhando (aqui, no entanto, está um exemplo de legislação que vai no bom sentido) as boas práticas nos domínios da protecção e promoção dos direitos das crianças. Esta noticia atesta de forma clara (mais uma vez) a falta que faz, em Portugal, a figura institucional do Provedor da Criança. Bem sei que as competências de um Provedor da Criança estão inseridas nas competências do Provedor de Justiça...;  e, sendo assim, quem responde pelo facto de não haver as estatísticas a que esta "Comissão..." (um organismo tutelado pelo Ministério da Justiça) se refere? Ninguém, claro! 

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