O Princípio de Hanlon...

"Nunca atribuas à maldade o que pode ser explicado pela estupidez", assim se expressa o "Princípio de Hanlon". Pensemos na dramática, tristíssima, desgraçada e confrangedora situação social (austeridade, empobrecimento generalizado, desemprego, falta de esperança no futuro e um presente envenenado para os mais velhos com reformas miseráveis) em que vivemos. Pensemos nas suas causas, nas suas raízes e nas suas consequências (e apontemos o dedo aos seus responsáveis e em especial aos responsáveis negligentes pelo miserável funcionamento do sistema financeiro): na nossa vizinha Espanha foi (ainda é e vai continuar a ser) assim; em Portugal a situação é idêntica ou mesmo bem pior; porque, desde 2011, a crise social e os seus efeitos devastadores se agravam, quotidianamente, graças a uma (mágica?!) estratégia financeira (só o humor, o autismo e a falta de conhecimento da mentalidade e da realidade social do nosso país, a título de exemplo, podem explicar esta decisão/moedas) pejada de erros ainda não assumidos. Daí que, se aplicarmos o Principio de Hanlon a essa dramática situação de crise social em que vivemos, confirmaremos (se, por distracção de alguns, ainda for necessário) que há responsáveis, que têm nome e que devem pagar por isso, é óbvio e urgente; e, talvez consigamos conviver um pouco melhor com esta malfadada e desnorteada crise... Conviver um pouco melhor (apenas e só) porque um pouco menos desesperados, ainda que todos os dias (e cada dia que passa) mais exasperados, mais indignados e muito menos (ou mesmo nada) tolerantes...
Quem sabe?! 

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