Narciso, Narrativa e Futuro
“Posse egoísta que atinge o auge no amor de Narciso pela sua própria imagem. Pobre Narciso, infeliz por não ser diferente de si mesmo: (ipse ergo sum) vítima do seu desejo impossível de si próprio.”
(Jean-Didier Vincent)
Portugal é hoje um país que precisa, como de pão para a boca, de frontalidade, de justiça e de verdade, para que se possam entender as características definidoras da sua actual integração europeia e da sua centenária ligação ao mundo. Sim, precisa, claro que precisa! Por isso, honra ao mérito de quem (e ontem tivemos um exemplo paradigmático numa entrevista televisiva) tem a coragem de não ser cinzento... A quem (diga-se!) também se exige que conte toda a verdade, sem se esconder por detrás de ataques (mais ou menos vis) a terceiros para espantar responsabilidades próprias. Sublinhe-se que este "quem" devia assumir as suas funções de deputado (das quais fugiu); no Parlamento mostraria, aí sim, a sua fibra política e respeitaria o poder e a vontade dos que o elegeram... É imperativo que todos saibamos que, também hoje, Portugal dispensa: os “narcisismos feridos”, o excesso de palavras marteladas (narrativa é uma dessas palavras que, no excesso de utilização, pode ser entendida como relativização da verdade), o ressentimento e os mesquinhos ódios de estimação porque de guerras de bastidores e de intrigas políticas palacianas estão os portugueses fartos e fartos e fartos. Acresce que em situação de crise social grave, os olhos dos que sofrem na pele (e sem culpa apurada) os efeitos nocivos dessa crise social, são mais perspicazes acerca da realidade do presente, pois é do seu interesse perceber a realidade claramente, para poderem desvelar as hipocrisias e a ausência de valores dos dirigentes políticos (ainda que a hipocrisia e a a ausência de valores sejam objectos de observação esquivos). Urgente e relevante, então, é fazer a justiça andar célere, é abandonar os orgulhos feridos, é procurar os consensos e é apontar pistas e caminhos (selectivos e qualificados) de futuro para Portugal; que também sejam projectos de esperança, de respeito pelas memórias de um povo e de um país, de autenticidade e de sensibilidade. Assim, por exemplo, desta forma bonita, inovadora e criativa!
Portugal é hoje um país que precisa, como de pão para a boca, de frontalidade, de justiça e de verdade, para que se possam entender as características definidoras da sua actual integração europeia e da sua centenária ligação ao mundo. Sim, precisa, claro que precisa! Por isso, honra ao mérito de quem (e ontem tivemos um exemplo paradigmático numa entrevista televisiva) tem a coragem de não ser cinzento... A quem (diga-se!) também se exige que conte toda a verdade, sem se esconder por detrás de ataques (mais ou menos vis) a terceiros para espantar responsabilidades próprias. Sublinhe-se que este "quem" devia assumir as suas funções de deputado (das quais fugiu); no Parlamento mostraria, aí sim, a sua fibra política e respeitaria o poder e a vontade dos que o elegeram... É imperativo que todos saibamos que, também hoje, Portugal dispensa: os “narcisismos feridos”, o excesso de palavras marteladas (narrativa é uma dessas palavras que, no excesso de utilização, pode ser entendida como relativização da verdade), o ressentimento e os mesquinhos ódios de estimação porque de guerras de bastidores e de intrigas políticas palacianas estão os portugueses fartos e fartos e fartos. Acresce que em situação de crise social grave, os olhos dos que sofrem na pele (e sem culpa apurada) os efeitos nocivos dessa crise social, são mais perspicazes acerca da realidade do presente, pois é do seu interesse perceber a realidade claramente, para poderem desvelar as hipocrisias e a ausência de valores dos dirigentes políticos (ainda que a hipocrisia e a a ausência de valores sejam objectos de observação esquivos). Urgente e relevante, então, é fazer a justiça andar célere, é abandonar os orgulhos feridos, é procurar os consensos e é apontar pistas e caminhos (selectivos e qualificados) de futuro para Portugal; que também sejam projectos de esperança, de respeito pelas memórias de um povo e de um país, de autenticidade e de sensibilidade. Assim, por exemplo, desta forma bonita, inovadora e criativa!
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