O silêncio e a imaginação não têm limites
(…) “Nesta palestra, ficou assente que «vemos muito menos do que aquilo que verdadeiramente pensamos que vemos. O mundo visual parece íntegro e uno, mas isso é uma ilusão». E mesmo os comportamentos mais simples envolvem mecanismos bastante complexos. Um exemplo: «se rodarmos uma máscara de uma face colocada fora de contexto, diante dos nossos olhos, o cérebro não aceitará ver o rosto de forma côncava, pois na natureza só existem faces convexas», elucidou Miguel Castelo-Branco.
Para o investigador, o futuro não passa tanto pelo estudo e compreensão da localização das áreas cerebrais, mas antes pela forma como elas se conectam (conceito de conectividade funcional). «Será que conseguiremos fazer com que as pessoas aumentem o seu desempenho cognitivo? É possível manipular a actividade de determinadas áreas cerebrais? Como é que a imaginação, por si só, pode intervir a nível de gerar sinais de feedback fisiológico? Através da conectividade funcional será possível responder a estas e outras questões», concluiu o palestrante.”
Duas sugestões:
- primeiro, ler Aprendizagem: muito para além da compreensão do cérebro; depois, sentir as emoções de mãos dadas com as palavras e a música, confirmando que o silêncio e a imaginação não têm limites quando o talento de MARCEL MARCEAU se desvela!
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