O outro FMI


(...) “Em 1552, a confraria contava em Lisboa três centenas de irmãos, recebendo um,a "renda", 60 mil cruzados, aplicada, no dizer de um contemporâneo, em "casar órfãs, tirar cativos, curar pobres e dar de comer a muitos". Por "tirar cativos" entenda-se pagar resgates aos mouros do Norte de África para que soltassem os seus prisioneiros de guerra.
Uma acção de grande alcance quer higiénico quer ético da Misericórdia, de Frei Miguel Contreiras e da "Rainha Velha" foi a criação do Poço dos Negros, na rua lisboeta que mantém este nome, destinado a recolher os cadáveres dos africanos que permaneciam insepultos. Em 1627, durante a ligação de Portugal à coroa espanhola, Filipe II mandou que as bandeiras das diversas misericórdias tivessem inscritas as iniciais FMI, que significavam não aquilo que passou num relâmpago pala cabeça do leitor, mas sim "Frei Miguel Instituidor". Afinal, outra forma de financiar, que dava a quem necessitava, em vez de retirar...”

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