Os bebés, os sons e a estatística
Há mais de quarenta anos que as instituições escolares e as instituições de saúde se esforçam por perceber as dificuldades de certas crianças no acesso à linguagem (oral e escrita); nesse mesmo tempo continuaram, em formas crescentes de complexidade, a estudar-se e a desenvolver-se métodos para combater os disfuncionamentos da linguagem. Esta atenção e esta preocupação explicam a importância da linguagem como elemento fundamental do desenvolvimento da personalidade das crianças, do seu aproveitamento escolar, da sua integração social e da sua futura inserção profissional.
Também, durante o mesmo período de tempo, investigadores em ciências humanas (o realce vai para os linguísticas e para os psicólogos) estudaram o nascimento e a evolução da linguagem na criança. Estas investigações delimitaram um vasto campo/quadro teórico de saberes científicos e que hoje estão e são partilhados entre os diversos profissionais da educação e da saúde.
Porém, quer o nascimento quer a evolução e o desenvolvimento da linguagem na criança são temas muito complexos: certos aspectos e certas peculiaridades continuam pouco explorados e constituem um problema e um desafio de investigação, interessante e promissor, no vasto mundo científico das neurociências.
Sendo assim, não custa imaginar e entender as dificuldades de compreensão das situações complexas no domínio da linguagem que, quotidianamente, se colocam às pessoas não especialistas e, com acuidade específica e por maioria de razão de ser, aquelas e aqueles que estão em contacto com as crianças quer no campo da educação quer na área da saúde.
Eis porque se torna importante ouvir quem sabe: AQUI
Em jeito de conclusão apressada, parece ficar claro que os bebés, no que se refere à aprendizagem das línguas, além de serem os cidadãos do mundo mais especializados em estatística dos sons, também se mantêm em primeiro lugar (desde sempre e em qualquer parte do mundo) enquanto promotores criativos da primeira língua oficial do vínculo afectivo: o maternês.
Em jeito de conclusão apressada, parece ficar claro que os bebés, no que se refere à aprendizagem das línguas, além de serem os cidadãos do mundo mais especializados em estatística dos sons, também se mantêm em primeiro lugar (desde sempre e em qualquer parte do mundo) enquanto promotores criativos da primeira língua oficial do vínculo afectivo: o maternês.
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