Inteligências múltiplas

Howard Gardner: existem diferentes tipos de inteligência (7-8-9 categorias) cada uma delas com formas específicas de aprender e métodos de trabalho próprios.  


A inteligência linguística caracteriza-se pelo amor à linguagem e às palavras. Amor traduzido no desejo de explorar as suas enormes possibilidades. Poetas, escritores e linguistas são os que a mostram: Baudelaire, Camões, Borges, Ramos Rosa e Noam Chomsky, por exemplo.
A inteligência matemática visualiza-se na confrontação e na avaliação de objectos e de abstracções e também na discussão dos princípios em que se fundamentam. Matemáticos, sábios e filósofos são os seus cultores: Henri Poincaré, Albert Einstein, Russel, Marie Curie, Hawking e Lee Smolin.
A inteligência musical traduz-se na competência em matéria de frequência, de ritmo e de timbre, não só na composição e execução de uma obra mas também na capacidade de ouvir e de apreciar. Aparece, normalmente, ligada às inteligências linguísticas e espaciais. Compositores, chefes de orquestra e músicos são a sua face visível. Imediatamente nos lembramos de Beetoven, Bernstein, dos Carmina Burana e de John Lenon.
A inteligência espacial consiste em perceber com precisão o mundo visível, em modificar e transformar as percepções e em recre(i)ar as experiências visuais mesmo sem estímulos físicos. Arquitectos, escultores, cartógrafos, navegadores e jogadores vivem-na intensamente. Que saudável é pensar em Miguel Ângelo, H. Moore, Vasco da Gama, G. Eiffel e Kasparov, entre outros.
A inteligência corporal deixa-se ver e sentir nos movimentos do corpo e na manipulação dos objectos. Dançarinos, mimos, atletas e actores são a sua incarnação no mundo. A virtuosidade de Rudolf Noureiev, Marcel Marceau e Carolyn Carlson deixam dúvidas?
As inteligências emocionais sentem-se a partir dos seus próprios humores, sentimentos e outras situações mentais (intrapessoal) e dos humores e sentimentos dos outros (interpessoal) quando servem como guia do e para o comportamento. Psiquiatras e responsáveis religiosos são o seu expoente. F. Assis, Freud, Gandhi, Françoise Dolto e Lobo Antunes não estão, sempre, a fazer-nos falta?
A inteligência naturalista é aquela que permite o reconhecimento e classificação dos objectos naturais. Biologistas e naturalistas fazem-lhe justiça. Darwin em primeiro e Jean Rostand, Cuvier, J. Piaget, S. Jay Gould logo a seguir…sem dúvida.
A inteligência existencial permite compreender as questões fundamentais da vida e reflectir sobre elas. Mentores espirituais e filósofos são os espelhos onde ela se diverte. Aristóteles, Spinoza, Teresa de Ávila, Sartre, Kierkegard, Agostinho da Silva, Pessoa, Dalai Lama… ai daqueles que os ignoram porque não sabem o que perdem!   

Parece, no entanto, não haver dúvidas que diversas culturas e pessoas favorecem o desenvolvimento de certas formas de inteligência: por exemplo, todos os que habitam em ilhas desenvolvem uma especial inteligência espacial que favorece e inspira todas as outras inteligências


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Sensibilidade e criatividade, quanto baste. Estamos de acordo?

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